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Virtudes e vícios na gestão do RPPS

Atualizado: 12 de mar.

Thiago Marques, atuário, MIBA 1507

Tel. (85) 9 9989 6546


A gestão da coisa pública depende diretamente das virtudes e vícios dos agentes inseridos na sua execução, posto que se insere no âmbito mais geral dos princípios morais que permeiam a conduta humana.

 

Virtudes e vícios na gestão do RPPS

Os atos humanos, em sua expressão particular, para que sejam bons e atinjam a sua real finalidade, devem decorrer da aplicação prática dos princípios morais universais. É essencial, antes de tudo, explorar as considerações que se aplicam a todos os atos humanos na gestão do RPPS. A prudência, entendida como a capacidade de julgar corretamente e escolher meios adequados para alcançar fins éticos, torna-se, assim, um elemento central na condução eficaz dos Regimes Próprios de Previdência Social. A prudência, contudo, supõe a busca pela verdade, o prudente por definição é aquele que age segundo a verdade das coisas, porque o conhecimento da verdade indica o bem que devemos buscar, seja no trabalho, seja na vida pessoal.

 

A boa gestão depende do conhecimento e da boa vontade dos agentes que participam da

sua execução, disto ninguém pode discordar. Neste contexto, portanto, destaca-se a importância dos estudos (busca pela verdade) e da sua aplicação na gestão do RPPS, porque a verdade é a espada que separa os atos bons dos maus, inclusive em matéria de gestão, especialmente quando nossas decisões precisam considerar a profunda complexidade inerentes à previdência pública. E, portanto, os atos humanos (decisões) que prejudicam a coisa pública decorrem, necessariamente, da ignorância e/ou da má intenção. A virtude cardeal da prudência emerge como o fio condutor que tece a trama da administração previdenciária responsável, porque a prudência é a virtude que consiste em escolher os meios adequados de ação, por isso ela depende necessariamente do conhecimento prévio da verdade. A prudência, como guia sábio e perspicaz, é a força propulsora por trás das escolhas que moldam o destino do RPPS, ela capacita os gestores a discernir, com clareza e discernimento, entre caminhos que favorecem o bem comum e aqueles que poderiam conduzir à adversidade. Torna-se evidente que os atos humanos, principalmente as decisões que afetam a coisa pública, são influenciados pela presença ou ausência da virtude da prudência, contudo a prudência para ser eficaz depende previamente de que os gestores públicos detenham a posse da verdade (conhecimento).


Virtudes e vícios na gestão do RPPS

Em síntese, a gestão da coisa pública depende das virtudes e vícios dos agentes encarregados de sua execução, situando-se no contexto mais amplo dos princípios morais que orientam a conduta humana e, portanto, a gestão eficaz do RPPS não pode prescindir do comprometimento com a verdade e o bem, pois, assim como à inteligência cabe descobrir a verdade, à prudência compete escolher os meios adequados para alcançar o bem desejado.

 

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