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Uma breve introdução às opções

Atualizado: 13 de mar.

Thiago Marques, atuário, MIBA 1507

Tel. (85) 9 9989 6546


Segundo J. C. Hull uma opção é um instrumento que dá ao seu “titular o direito ou não de exercê-la”.


As opções são de dois tipos, existem as opções de compra e de venda.


A opção de compra dá ao seu titular o direito de comprar o “ativo subjacente até determinada data por um preço específico”, enquanto a opção de venda dá ao seu titular o direito de vender o “ativo subjacente até determinada data por um preço específico”, a data e o preço contido nos respectivos contratos chamam-se data de expiração e preço de exercício. E, por fim, importa lembrar que toda opção tem um preço de aquisição, chamado preço da opção.


As opções podem ser, ainda, americanas ou europeias.


A opção americana pode ser exercida a qualquer momento até a data de expiração, enquanto a europeia só pode ser exercida na data de vencimento.


Suponha, a título de ilustração, que uma opção de compra europeia da ação ALF23 vence em 30 (trinta) dias, o preço de exercício do respectivo ativo é R$ 100,00, o preço de cada opção é R$ 1,00 e que o preço atual do ativo no mercado é de R$ 95,00 por ação. O especulador que compre, na data presente, 100 destas opções teria que pagar pelas mesmas R$ 100,00 (100 x R$ 1,00). Se o ativo, na data de vencimento das opções, estiver avaliado em R$ 107,00 o especulador irá exercer o seu direito, que consiste em comprar 100 ações pelo preço de R$ 100,00 cada, incorrendo em ganhos totais de R$ 600,00 (100 x R$107 – 100 x R$ 100 – 100 x R$ 1). Todavia, caso o ativo não sofresse qualquer valorização no período e na data de vencimento das opções estivesse cotado a R$ 95,00, então o especulador simplesmente não exerceria o seu direito de compra, arcando com o prejuízo de R$ 100,00 pela compra das 100 opções.


O especulador ao comprar opções de compra/venda o faz por duas razões, a saber:

  1. visando auferir lucros significativos, apostando na valorização/desvalorização do ativo subjacente acima das expectativas do mercado; e

  2. visando proteger-se (hedge) de oscilações indesejáveis no preço do ativo.


O uso de opções como ferramenta de hedge (seguro) será discutido em artigos futuros, inclusive a própria estrutura decisória utilizada nas estratégias com opções.

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